Sinto-me nervosa, um friozinho na barriga.
Sinto-me uma adolescente, a quem os pais confiaram a chave da casa, e que
aproveita para convidar o seu namorado. Vou novamente fazer um xixi, e volto-me
a lavar… olho-me ao espelho… olho para o relógio… Faltam apenas dois minutos
para as 15h00; a hora combinada! Aproximo-me da janela tentando ver se o teu
carro já está estacionado. O telefone toca. És tu. Queres saber o andar e a
porta. Carrego no intercomunicador e regressa o friozinho na barriga. Ouço o
elevador chegar e abro vagarosamente a porta do apartamento. Quando sais do
elevador olho-te e sorrio. Aproximas-te de mim, dás-me um beijo em cada lado da
face, e eu fico ludibriada com a tua fragância. Convido-te a entrar para a sala
e a sentar.
É a primeira vez que estamos juntos. Há quanto
tempo desejávamos encontrar-nos, mas ainda não tinha surgido a oportunidade.
Por um lado até foi bom este prolongar do tempo sem nos conhecermos
pessoalmente; mantivemos contacto pelo facebook, trocamos SMS diários e fomos
falando por telemóvel, conhecendo-nos melhor.
Noto que também estás nervoso, e como é meu
hábito nestas situações, agarro a tua mão e faço-lhe festas. Vais descontraindo
e eu também. Conversamos, dizemos disparates próprios de quem não está à
vontade, rimo-nos, e os nossos corpos vão-se aproximando. Próprio da minha
maneira de ser e, sem mais nem menos, peço-te um beijo, e não espero pela
resposta. Colo a minha boca na tua… procuro a tua língua… passo um braço por
baixo do teu… e ficamos assim algum tempo, trocando as nossas salivas…
roçando-os os nossos corpo… excitando os nossos sexos.
Quando ganho coragem para me soltar levanto-me,
dou-te a mão e puxo-te, conduzindo-te até ao meu quarto. Será este o nosso
pouso durante o resto da tarde, quem sabe até te consigo convencer a passar a
noite comigo.
Deliciosamente desaperto o fecho das tuas calças…
baixo-as um pouco e tiro o teu pau, já duro, para fora dos boxers… Aproximo a
minha língua da sua cabeça e lambo, enquanto me ludibrio com o cheiro do teu
sexo. Sem demora os meus lábios sugam para dentro da minha boca gulosa esse
magnifico caralho. Que loucura! Quantas vezes imaginei este momento! Quantas
vezes este filme rodou no meu cérebro!
A minha mão agarra o teu pau, a minha boca
chupa-o, a minha língua percorre-o e tu perdes o controlo. Agarras os meus
cabelos e eu olho-te nos olhos com um ar de malandra, ar esse que te deixa
louco, fazendo-te soltar umas poucas palavras: “-sim, isso… a tua boca é
deliciosa… mamas divinalmente… que loucura, meu deus!...”
A minha mão, como que impelida por tais palavras,
agarra o teu caralho com mais força, leva-o a um movimento de vaivém ainda mais
frenético, a minha saliva escorre pelo teu pau e os meus lábios retêm-na.
As tuas mãos acariciam o meu peito, acariciam as
minhas formas disformes, até que perdes a vergonha e leva-as à minha cona, que
pinga de prazer. Brincas então com o meu grelo o que me deixa ainda mais
excitada. Gemo, mamo-te, masturbo-te, contorço-me, gano… e no meio de tantas
sensações perco o controlo e tenho um orgasmo fabuloso, o que me fez apertar
ainda mais o teu pau, e masturbá-lo com mais vigor… Foi a gota de água, o teu
urro não deixa dúvidas, a minha boca é presenteada com um jacto de leite morno,
que eu engulo com todo o prazer. Abrando o ritmo, a minha mão solta-se um pouco
e eu fico com a minha língua a lamber a cabecinha, e os meus lábios apenas a
ajudarem a sugar as gotinhas que teimam sair.
Deitamo-nos os dois por dentro dos lençóis a
acariciar-nos, a trocar beijos… pela testa, pelo peito, pelos braços.
- Adorei o teu sabor! É doce!
- Adorei a tua boca, é quente! Mamas muito bem! E
depois de me vir continuares a lamber é fantástico!
- Eu sei, ajuda a relaxar!
- És uma mulher fantástica!
- Nada disso, sou uma mulher normal.
E a melosa conversa continua enquanto são tocadas
carícias. Eu já me sinto pronta para mais uns bons momentos, quanto a ti, não
tenho dúvidas, o teu sexo está a ficar duro, novamente.
Disfarçadamente levo a minha mão até ao teu
caralho e começo a massaja-lo, até que meto a minha cabeça dentro dos lençóis e
vou procura-lo com a minha boca. Calmamente abocanho-o, brinco com a minha
língua e… regresso à almofada.
Retribuis-me com um fabuloso beijo na minha boca,
as nossas línguas entrelaçam-se, os meus dentes mordiscam os teus lábios, as
nossas salivas misturam-se. Aquele beijo aumenta a vontade de nos voltarmos a
unir, e a prova disso é a intensidade com as nossas línguas se fodem.
Por fim afastamo-nos. Dirigiste-te a sul, à minha
mais do que tudo. Percebo o que queres e afasto as minhas pernas. Sinto a tua
língua tocar na minha vagina, sinto-a lamber-me, sinto-a penetrar-me. Não
contente, levas o teu indicador, e massajas o meu clitóris, que está duro.
Contorço-me de prazer, gemo baixinho, grito, sinto-me enlouquecer de prazer. A
tua língua lambe-me cada vez mais fundo, os teus dedos penetram-me; já não é
apenas um dedo, mas não sei dizer quantos são. Os teus lábios agarram-se aos
meus lábios “inferiores”, os teus dedos fodem-me, o calor da tua boca arrepia
todo o meu corpo e eu gemo, contorço-me, tento controlar o incontrolável. Cerro
as mãos, estico todo o meu corpo e deixo-me levar pela torrente de sensações
que tomam conta de mim. Um orgasmo infindável invade-me … louco… que me faz
revirar os olhos… gritar… gemer… ganir… perder o discernimento!
- Foda-se que orgasmo! Que loucura! Fizeste-me
sentir bem puta, meu cabrão!
Levantas-me uma perna e enterras o teu caralho,
duro que nem uma rocha, na minha cona encharcada e fodes-me cheio de vontade.
Esqueço-me do orgasmo que acabei de ter e concentro-me na sensação do teu pau a
foder-me. Que delicia!
- Isso… fode-me… dá-me com força… enterra-te todo
na minha cona. Quero ter muito prazer, quero ser uma verdadeira puta. Quero ser
a tua Puta! Chamam-me puta, chama-me vaca, chama-me cabra… por favorrrrr!!!….
- Desculpa, mas não consigo, não te vejo como
tal.
- Por favor!!! Eu sou uma Puta!!! Eu sou a tua
Puta!!!
Percebo que não vale a pena insistir e volto a
concentrar-me no teu caralho e na nossa foda. Levantas agora a minha outra
perna, unindo-as, e enterras-te ainda mais fundo. As tuas estocadas são fortes,
sinto-te todo dentro de mim, sinto-me totalmente preenchida.
- Quero que me comas o cú!
- Queres mesmo?
- Sim! Quero que te enterres todo.
Viro-me de costas para ti, ponho-me de quatro, o
meu cu bem empinado, bem aberto para ti e de uma vez só metes o teu caralho
todo. E continuas a foder-me desalmadamente. Sinto o meu cu a latejar de
prazer, a minha cona a pingar, os meus mamilos duros. Sinto que vou ter novo
orgasmo, tento controlar-me mas não consigo… e novamente ouves-me gritar…
gemer… uivar… perder o controlo. Quanto mais velha estou mais intensos são os
meus orgasmos, e durante mais tempo se prolongam.
Viro-me… obrigo-te a deitar e monto-me em cima do
teu pau. Enfio-o todo, até ao fundo… até bater nas minhas entranhas e cavalgo
selvaticamente nele. Abrando… e aperto os músculos da vagina o mais que consigo
analisando o efeito que provoca em ti… e deixo-os relaxar… e volto a apertar… e
volto a relaxar. Percebo que desconheces as técnicas do pompoarismo o que me
agrada. E assim continuo a “brincar” contigo… ora cavalgando… ora pompoando… As
tuas mãos agarram as minhas mamas, apertas os meus mamilos e eu gemo de prazer.
- Isso geme, quero te dar muito prazer. Quero-te
minha putinha!!!
É o mote final, a palavra mágica que eu preciso
de ouvir, Puta. Não aguento mais, vou ter novo orgasmo, vou-me vir novamente e
imploro-te:
- Vem-te por favor! Dá-me leite! Esporra a minha
cona toda! Por favor!!!
Não preciso repetir…. sinto o teu leite inundar a
minha cona, ao mesmo tempo que eu me venho novamente. Tu gemes de prazer… eu
grito de loucura... Os nossos corpos continuam unidos, o meu orgasmo
perpetua-se não dando sinais de terminar. Não consigo parar de me vir, não
consigo parar de gemer. Sinto-me desfalecer…
Quando recupero saio de cima de ti, deito-me a
teu lado e assim ficamos a descansar, até as minhas mãos irem, novamente, ter
com o teu caralho…
Este é o meu primeiro conto que nunca aconteceu.
Escrevi-o a pensar num amigo, com quem desejo muito estar. Imagino o nosso
encontro tal como descrevo.